sábado, 24 de março de 2012

A vida como um filme



Às vezes pensámos na vida como um filme: um romance incontrolável entre duas personagens mais perfeitas do que Deus, uma película de terror com becos sem saída e homens com ar desmazelado com foices na mão prontas a cortar as cabeças de meninas bonitinhas e loiras, uma comédia em que a personagem principal somos nós e toda a gente à volta nos goza, um filme de acção com carro velocíssimos e raparigas em bikini sobre eles à espera do rapazito do casaco de cabedal preto e com cara de mafioso… No entanto, cada dia que passa apercebemo-nos que a nossa vida não tem um género, mas é, muito pelo contrário, uma mistura surreal de todos da forma mais improvável que seja possível. Mas seria divertido de outra maneira?

Utopia


Utopia… Boa palavra para descrever aquilo que não conseguimos alcançar, as nossas fantasias e irrealidades. Bem, é sempre melhor dizer utopia do que ilusão… Como George Carlin afirma e muito bem: “Nem todos os eufemismos são iguais mas todos têm uma coisa em comum: obscurecem o sentido em vez de o realçarem e mascaram a verdade.” E neste caso que te falo agora é precisamente disso que se trata: “eufemismizar” a palavra utopia (sim, esta palavra não existe, mas pareceu-me bastante adequado criar um verbo para eufemismo, caso já exista declaro-me ignorante).

                Todos nós passamos a nossa vida a tentar eufemismizar aquilo que dizemos para não magoar este e aquele, ou simplesmente porque é assim que a sociedade demanda. A mim parece-me puramente hipócrita, falso e ridículo o uso de eufemismos! Mas em todos os sentidos… “Todos os sentidos?” perguntas tu. “Sim” respondo eu. Porque muitas vezes o problema não é usarmos este recurso estilístico, o problema é as situações em que o usamos. Tomemos como exemplo, aquelas pessoas, em que me incluo, que têm dificuldades em dizer “Amo-te”, “não sei viver sem ti” e em vez disso dizem “gosto de ti”, “gosto de estar contigo”. Eu diria que podemos considerar expressões como estas eufemismos e sinceramente, não achas que é no mínimo ridículo usá-las? Porque não dizer aquilo que queremos e sentimos? Neste caso, a sociedade nem critica! Mas o difícil não é superar ou não esta sociedade hipócrita em que vivemos, o que realmente é difícil é conseguir descrever o que se passa em nossos corações e na nossa cabeça oca de ser humano tolo e incompreendido. E, assim, chego à minha utopia: ser capaz de me exprimir. Coisa estranha de ter como sonho? Se calhar… Mas a vida é feita de coisas e acontecimentos estranhos, logo não os contesto. 

quinta-feira, 22 de março de 2012

Super Mario



"Friend 1: Was I that drunk?
Friend 2: Yes. You fed a midget a mushroom and yelled: "Grow, Mario, grow!" " 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Suicidio




Momento creepy do dia:

Rapariga no meio da rua que avança na minha direção e na do Gil Azevedo: Olá! Posso vos fazer umas perguntinhas para a Revista Vice?
Nós (entreolhares): Sim, pode.
Rapariga: Se se quisessem suicidar que método escolhiam?
Eu: Hmmm... Sei lá!
Gil: Monoxido de Carbono
Eu: Yah! Provavelmente isso...
Rapariga: E em que local o fariam?
Nós: Garagem, casa de banho (local onde está o esquentador)...
Rapariga: E deixavam bilhete de suicidio?
Gil: Eu nao.
Eu: Claro! Para não pensarem que não foi um homicidio...
Rapariga: Digam-me os vossos nomes, por favor. Posso vos tirar uma foto?
Nós: Sim.... Tudo bem...


Ora que ainda pensamos que tinhamos sido entrevistados por uma sociopata maluca que iria nos matar com uma carrada de CO's e que nos iria forçar a escrever um bilhetinho de suicidio antes de o fazer. MEDO!!!!

sábado, 3 de março de 2012

Sexo no espaço

Ora que ontem estava num aniversário de uma amiga e de repente, não sei muito bem vindo de onde nem de quem, apareceu o tema "Sexo no espaço". Estávamos a imaginar como seria fazer sexo num local onde não houvesse gravidade. Será que era preciso prender os dois corpos? Mete-los dentro de um "saco cama" ou assim?... I don't know...