Às vezes
pensámos na vida como um filme: um romance incontrolável entre duas personagens
mais perfeitas do que Deus, uma película de terror com becos sem saída e homens
com ar desmazelado com foices na mão prontas a cortar as cabeças de meninas
bonitinhas e loiras, uma comédia em que a personagem principal somos nós e toda
a gente à volta nos goza, um filme de acção com carro velocíssimos e raparigas
em bikini sobre eles à espera do rapazito do casaco de cabedal preto e com cara
de mafioso… No entanto, cada dia que passa apercebemo-nos que a nossa vida não
tem um género, mas é, muito pelo contrário, uma mistura surreal de todos da
forma mais improvável que seja possível. Mas seria divertido de outra maneira?
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